A Sagrada Câmara dos Aspectos, embaixo do Templo do Repouso das Serpes, têm visto reinos e exércitos se levantando e caindo através da história. Por cerca de dez milênios, os cinco santuários das revoadas continuaram como solos santificados para os dragões, ilesos pelo caos causado pela criação da Alma Demoníaca e protegidas de ataques do Flagelo, graças à uma rara união de cooperação entre os membros das cinco revoadas.
A revoada vermelha, dedicada à preservação de toda a vida em Azeroth, está sendo o coração de uma tentativa de parceira entre as revoadas, conhecido como o Acordo do Repouso das Serpes, cujo dragões vermelhos guiaram de seu sagrado Santuário Rubi. Uma unidade dracônica, pelo menos em face de um grave perigo, parece uma possibilidade real.

E ainda, a suspeita vêm torturando todos os dragões do Acordo desde o momento de sua criação. Imediatamente após os eventos que explodiram na Guerra Nexus, a líder dos dragões vermelhos, Alexstrasza a Mãe da Vida, instruiu seus filhos a procurar dentro do Acordo qualquer evidência de perigo interna. A revoada vermelha rapidamente descobriu a localização de uma ninhada de ovos de dragões do crepúsculo, uma das criações corruptas de Asa da Morte, o Destruídor, escondida dentro do Santuário Obsidiano da revoada negra.
Os dragões vermelhos já estão atarefados, batalhando contra o Flagelo e a revoada azul e não irão ousar se mover abertamente contra o Santuário Obsidiano, com medo de perderem ainda mais aliados. Ao invés disso, o cônjuge de Alexstrasza, Korialstrasz, contou sobre os ovos do crepúsculo para seus aliados dentro do Conselho dos Seis de Dalaran. Em pouco tempo – meros momentos na longa vida dos dragões – os heróis mortais invadiram o Santuário Obsidiano, derrotaram Sartharion, destruíram os ovos e deram um sopro mortal à irmandade do crepúsculo. O ataque foi feito sem reconhecimento, menção ou retribuição.

Agora, uma tranquilidade misteriosa se colocou no Templo do Repouso das Serpes. Os guardas dragões estacionados fora do Santuário Rubi da Mãe da Vida sumiram. As pedras do portal que levam até às câmaras do santuário foram quebradas. O cheiro do fogo da morte paira no ar ao redor da antecâmara, e os dragões vermelhos dedicados à vigiar o santuário da Mãe da Vida não responderam às místicas mensagens de seus irmãos e irmãs.
O desaparecimento dos guardiões e o enfraquecimento da estrutura são motivos para uma imensa preoucupação entre os membros do acordo, mas muito pior é a implicação ao Santuário Rubi, que contém uma ninhada de ovos de dragões vermelhos e o futuro da revoada vermelha pode ter sido violada. A batalha contra o Flagelo em Nortúndria continua furiosa, criando mais casualidades a cada dia, e as forças da vida estão prestes a perder um dos locais mais importantes se a revoada vermelha for desfalcada e seu santuário destruído.

Esses acontecimentos precisam de uma resposta imediata, mas os dragões do Acordo estão atolados de perguntas. Quase nada se sabe sobre quem poderia ser responsável pelo ataque ao Santuário Rubi: a revoada negra não é conhecida pelo seu perdão ou paciência, mas seus números em Nortúndria são bem limitados. Que forças seriam poderosas ou ousadas o suficiente para assaltar a fortaleza desses antigos anciões? Como um inimigo desses poderia passar desapercebido pelos guardiões do templo? Com certeza uma força aérea ou terrestre seria vista pelos defensores do Templo.
Até o momento, os membros do acordo e seus aliados precisam assumir o pior cenário que podem imaginar: que toda a vida dentro do Santuário Rubi está a beira da extinção, e que somente uma intervenção irá evitar que a revoada vermelha seja dizimada. Eles descobrirão que a verdade é ainda pior.
