No mundo vasto e vivido de Azeroth, onde a magia entrelaça-se com o cotidiano e o sobrenatural caminha lado a lado com o comum, celebra-se uma festividade única que transcende a barreira entre o mundo dos vivos e o mundo além. Conhecido como o Dia dos Mortos, este evento é um tempo para honrar aqueles que partiram, uma prática rica em tradições e histórias que ecoa através dos tempos de Azeroth.
A origem do Dia dos Mortos remonta a épocas antigas, muito antes das guerras entre a Horda e a Aliança, antes mesmo da fundação das cidades-estado mais antigas como Dalaran e Stormwind. Era um tempo em que as diferentes raças de Azeroth começavam a olhar para os céus e questionar o que estaria além da mortalidade. Povos como os tauren, os trolls e os humanos, cada um em seu canto do mundo, sentiam a necessidade de conectar-se com seus ancestrais, buscando orientação e sabedoria. Embora os cultos e práticas fossem variados, a essência que unia estas tradições era o respeito e a memória dos que não estavam mais presentes.
Entre os tauren, a ponte entre os vivos e os seus ancestrais era de suma importância. As planícies abertas de Mulgore reverberavam com cânticos e danças que invocavam os espíritos dos antepassados. Os xamãs tinham um papel crucial, sendo os guias espirituais que ajudavam suas tribos a comunicar-se com o mundo dos espíritos. Para os trolls, por outro lado, a conexão com seus mortos era tanto um assunto de reverência quanto de temor. Seus rituais eram mais selvagens e místicos, focando na obtenção da força dos que partiram, enquanto protegiam seus entes da influência negativa dos Loa.
Já entre humanos e alta elfos, o Dia dos Mortos tomou uma forma mais simbólica e serena. Eles criaram altares adornados com flores e oferendas, iluminados por velas para guiar os espíritos dos entes queridos de volta a seus lares durante a noite ritualística. Os rituais eram momentos de celebração calma e melancolia, onde histórias eram contadas, memórias eram revividas e laços eternos eram reforçados.
À medida que as civilizações de Azeroth evoluíram, o Dia dos Mortos começou a transcender as culturas individuais, tornando-se uma celebração coletiva entre várias raças. Mesmo aqueles que não tinham tradições arraigadas, como os orcs e os anões, começaram a adotar aspectos desta celebração, integrando-a em sua própria tapeçaria cultural. Este compartilhamento de práticas ajudou a unir um mundo fragmentado, criando momentos de paz e compreensão em tempos de repetidas guerras e conflitos.
Assim, o Dia dos Mortos oferece um tempo de reflexão e unidade, um intervalo na contínua espiral de batalhas e conquistas que caracterizam Azeroth. Seja através de altares decorados, festivais luminosos ou cerimônias xamânicas, o Dia dos Mortos é uma poderosa manifestação das conexões que transcendem o tempo e o espaço, lembrando-nos que, apesar das diferenças superficiais, todos em Azeroth compartilham a experiência comum da perda e da memória. Esta consciência coletiva cria uma tapeçaria de história que continua a ser tecida e recontada a cada nova geração.
Com o passar dos séculos, o Dia dos Mortos assumiu um papel ainda mais significativo nas sociedades de Azeroth. As tradições ancestrais evoluíram, influenciadas pelas mudanças sociais e pelo entrelaçamento cultural que as interações entre raças proporcionaram. Assim, cada cidade e povo em Azeroth adicionaram sua própria cor e textura a essa celebração inicialmente multifacetada.
Em Orgrimmar, o clima de celebração é palpável quando o Dia dos Mortos se aproxima. Para os orcs, cuja história é marcada por batalhas e superações, lembrar os ancestrais não é apenas uma questão de respeito, mas também de aprendizado. Eles honram seus mortos com festas robustas, onde histórias de bravura e sacrifício são contadas ao redor das fogueiras. Os guerreiros mais jovens, inspirados pelos feitos dos antecessores, engajam-se em competições que simbolizam a honra dos caídos, garantindo que os valores de coragem e resiliência permaneçam vivos.
Na farta floresta de Eversong, os elfos sangrentos incorporaram o Dia dos Mortos em sua ritualística profundamente enraizada em encantamento e beleza. Altares carregados de flores luminosas são erguidos, suas velas brilhando como estrelas na escuridão. Durante esta noite sagrada, os elfos cantam encantos antigos, buscando canalizar o poder e a sabedoria de seus antepassados através da própria Tábua Runíca. Momentos de introspecção são entremeados com festivais de dança, mesclando serenidade e celebração numa única tapeçaria fluida.
Os anões de Ironforge mostram sua peculiar adaptação do Dia dos Mortos através de sua habilidade inata para a forja e a escultura. A cidade subterrânea resplandece com monumentos em fero fundido dos grandes heróis anões, cada um narrando uma história de resistência e bravura. Os anões mastigam pratos fartos de carnes e cervejas, celebrando mais do que a vida após a morte, mas a própria vida e suas delícias. Eles erguem seus canecos em brindes que relembram antepassados, cada sabor pungente trazendo à tona lembranças inapagáveis.
Para os druidas e habitantes de Teldrassil, o Dia dos Mortos simboliza a renovação e o ciclo contínuo de vida e morte. O ritual é profundamente simbólico, englobando a comunhão entre o povo noturno e os espíritos da floresta. As cerimônias são realizadas ao redor de antigos carvalhos, cujas raízes permeiam o mundo espiritual. Cânticos elficos suave e hipnóticos preenchem o ar, guiando suas músicas através dos campos e montanhas. Esta celebração tece juntos os temas da morte e do renascimento, honrando os falecidos enquanto acolhem a promessa eterna de regeneração.
Ao contrário do que se pode imaginar, mesmo para os mais pragmáticos e racionais gnomos de Gnomeregan, o Dia dos Mortos é marcado no calendário com entusiasmo. Para eles, a conexão com o passado é celebrada através de criações tecnológicas, reminiscências das invenções brilhantes de gênios passados. É comum que engenhocas em homenagem aos inventores caídos iluminem a noite, explodindo em cores e sons que ecoam na medida em que celebram a memória e a inventividade dos inventores esquecidos.
Enquanto isso, nas terras sombrias de Tirisfal, os Renegados encontram um significado próprio e profundo para o Dia dos Mortos. Nesta ocasião, eles transcendem sua percepção pública como seres apenas de morte, demonstrando sua complexidade emocional e cultural. Embora a reverência aos mortos tenha uma manifestação diferente, é um lembrete da vida que uma vez foi e do futuro incerto que eles ainda enfrentam.
Dessa forma, através das diferenças e semelhanças, o Dia dos Mortos em Azeroth revelou-se uma grandiosa tapeçaria de humanismo e heroísmo, onde cada fio representa histórias individuais de lembrança e conexão. Através dos olhos de seus protagonistas, vivos ou mortos, a história de Azeroth se desenrola, e cada Dia dos Mortos acrescenta um novo capítulo a este longo conto.
À medida que o Dia dos Mortos se aproxima, seus significados e rituais ecoam não apenas nas vidas individuais, mas através dos grandes eventos e transformações de Azeroth. Esta festividade, amplamente celebrada, vai além de ser meramente um ritual de lembrança, tornando-se um catalisador de mudança e um diapasão para a coesão inter-racial.
Nos anos tumultuados de guerra entre a Horda e a Aliança, o Dia dos Mortos tem servido ocasionalmente como uma trégua não oficial, onde batalhas são suspensas, mesmo que por um breve período, em respeito à memória dos caídos de ambos os lados. Essa pausa cria uma oportunidade única para indivíduos de diferentes facções refletirem sobre o custo da guerra, perceberem suas perdas comuns e, por um instante, enxergarem o inimigo não só como um oponente, mas como um espelho de suas próprias dores e esperanças.
Em tempos recentes, a celebração do Dia dos Mortos tem sido utilizada por líderes de diversas raças como um instrumento de diplomacia cultural. Eles veem o valor em compartilhar não apenas suas tristezas, mas também histórias de resiliência e resolução para construir um futuro melhor. Estas trocas ajudam a amenizar a desconfiança e abrem caminho para uma compreensão mais profunda entre as raças. Isso coloca o Dia dos Mortos como uma ponte para a cooperação, uma janela através da qual um mundo ferido e dividido pode vislumbrar possibilidades de unidade.
A juventude de Azeroth, que muitas vezes herda o peso dos conflitos geracionais, encontra no Dia dos Mortos uma plataforma para reimaginar seu passado e seu futuro. As histórias que ouvem dos anciãos sobre sacrifícios heroicos e falhas fatais não são apenas lições de moral, mas também mapas de navegação para um mundo que eles aspiram a moldar. Eles olham para as tradições passadas e moldam-nas de forma inovadora, incutindo nelas novos significados que ressoam com as suas aspirações modernas.
Esta festividade também transcende as meras atividades culturais, entrando na esfera espiritual. As forças invisíveis que correm por Azeroth são sentidas com mais intensidade durante este tempo sagrado. Xamãs, druidas e sacerdotes de várias práticas místicas relatam uma maior facilidade em alcançar os planos espirituais, sentindo uma presença mais tangível do além. As conexões entre realidades tornam-se mais claras, as barreiras mais finas, possibilitando vislumbres de uma existência além da mortalidade.
No meio dessas celebrações e construções de pontes, há um fio introspectivo que corre por todo o Dia dos Mortos. É o reconhecimento silencioso do inevitável destino que todos em Azeroth compartilham. É uma aceitação da transitoriedade da vida e de como essas memórias formam o tecido da eternidade. Este reconhecimento, ao invés de ser sombrio, permite que os habitantes vivam com mais intensidade, abordando a vida com renovado vigor e gratidão.
A finalização do Dia dos Mortos é marcada por uma celebração geral, que une todo o mundo em um ato final de recordação e esperança. Encerra-se com fogueiras crepitantes em colinas distantes, danças que evocam o espírito dos antepassados e canções que ecoam a esperança de um mundo em paz. Esta é a promessa trazida pelo Dia dos Mortos – que a memória dos que partiram continuará a incentivar os vivos a buscar um futuro mais brilhante e unido, assim escrevendo a história contínua de Azeroth.
O Dia dos Mortos, portanto, é mais do que uma tradição; é a alma pulsante de Azeroth relembrando, emocionando e unindo os filhos de um mundo repleto de magia e mistério. É uma efígie de todas as vozes que vieram antes e uma plataforma para os ecos de todas as vozes que estão por vir, iluminando o caminho para todos que entendem que a lembrança é a chave da eternidade.
Dica: Pegue um pouco de Farinha Simples e Leite Gelado (pelo menos 1 de cada) antes de ir para um cemitério. Isso economizará seu tempo de viagem ao fazer a missão abaixo.
Para participar das festividades do evento, você deve primeiro localizar Catrina, uma mulher morta-viva (e uma referência a La Calavera Catrina), que pode ser encontrada perto do cemitério de qualquer capital. Ela lhe dará algumas informações sobre o feriado em si, e é muito importante que você se lembre de / Morto muito doido. Você também ganhará o buff
Honrar os Mortos, que o transformará em Catrina ou em sua contraparte masculina, Chapman, por doze horas.
A única missão disponível durante o evento é Os Mortos Agradecidos, e essa missão só pode ser concluída uma vez. A missão só estará disponível na cidade natal da sua raça, a menos que você tenha acesso a Shattrath ou Dalaran , onde a missão pode ser concluída por qualquer raça/ facção, incluindo Pandaren. Novidade em 2016; os NPCs também estão disponíveis em Legion Dalaran, perto do cemitério.
Raça | Cemitério | Coordenadas |
![]() | Silvermoon City | 48.0, 49.4 |
![]() | Exodar | 47.6, 55.8 |
![]() | Ironforge | 61.6, 37.4 |
![]() | Ironforge | 61.6, 37.4 |
![]() | Orgrimmar | 47.2, 18.0 |
![]() | Stormwind | 47.6, 26.6 |
![]() | Darnassus | 69.8, 40.6 |
![]() | Orgrimmar | 47.2, 18.0 |
![]() | Dalaran, Aldor, Scryer | 34.6, 38.6, 39.8, 21.8, 39.8, 21.8 |
![]() | Thunder Bluff | 56.8, 17.6 |
![]() | Orgrimmar | 47.2, 18.0 |
![]() | Undercity | 68.2, 15.2 |
![]() | Darnassus | 69.8, 40.6 |
Para obter esta missão, você deve primeiro comprar um Cravo-de-defunto Laranja ou um Buquê de Cravos-de-defunto Laranja de Chapa, o vendedor localizado perto de Catrina em qualquer cemitério da cidade. A diferença entre os dois itens é que um é um item consumível de uso único que só durará durante o evento, enquanto o outro é um item permanente reutilizável, embora seu uso também só funcione durante o evento.
Use a flor no cemitério da cidade para permitir que seu personagem veja o espírito alegre que permanece lá. O espírito lhe oferecerá a missão, Os Mortos Agradecidos, solicitando que você traga uma oferenda de comida para o espírito – neste caso, Pão dos Mortos (ou Pan de Muerto).
A receita de Pão dos Mortos requer 1 ponto de habilidade em Culinária para ser aprendida, e a receita pode ser comprada do vendedor do cemitério Chapman. Basta preparar um lote de pão saboroso e levá-lo ao espírito alegre. A Farinha Simples pode ser encontrada em Fornecedores de Culinária nas principais cidades e Leite Gelado é vendido por muitos NPCs, incluindo Estalajadeiros e vendedores de Comida e Bebida.
Você será recompensado com a Marionete Macabra – um incrível mascote esqueleto usando um sombrero e empunhando maracas! A partir de 2013, este mascote é agora um companheiro permanente e mascote de batalha. É um mascote Morto-vivo com as seguintes habilidades: Maraca Macabra, Morte e Decomposição, Algazarra dos Mortos, Mordida Quebra-ossos, Sifão de Vida, Saraivada de Ossos. Este mascote é especialmente útil contra Dragonkin porque Maraca Macabra causa mais dano a Dragonkin enquanto mascotes Morto-vivos recebem 33% menos dano de Dragonkin.
As fantasias são: Fantasia de Competidor “Fantasma Roxo”, Fantasia de Competidor “Demônio da Noite”, Fantasia de Competidor “Coruja da Neve”, Roupa de Participante do “Sol del Santo”, Fantasia de Competidor “Rosa Exuberante”. Elas podem ser compradas de Chapa por 100 cada. O buff da fantasia dura 2 minutos e é removível, e você pode reaplicar o buff a cada minuto. A partir de 2015, elas se tornaram brinquedos que cabem na Caixa de Brinquedos!
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Quando você veste um disfarce, ganha uma de três habilidades aleatórias através de um botão de ação. Outra habilidade aleatória aparece após você usar a primeira:
Como as habilidades causam dano baseado em porcentagem de saúde, remover qualquer armadura não acelerará o processo se você estiver trocando duelos com um amigo. Você morrerá quando perder um duelo, mas não perderá durabilidade enquanto estiver com a fantasia. Para evitar um tempo de ressurreição, faça isso dentro de uma instância.
Em 2014, uma nova série de conquistas foi adicionada para batalhar contra outros competidores enquanto estiver usando disfarces elegantes.
Série de conquistas:
Esta série de conquistas não precisa ser completada durante o Dia dos Mortos, mas você só pode comprar as roupas de competidor durante o Dia dos Mortos. Essas roupas podem ser usadas ao longo de todo o ano.
Existem alguns outros itens únicos que podem ser obtidos durante este feriado, embora nenhum seja permanente. Além de vender as flores necessárias para a missão Os Mortos Agradecidos (Cravo-de-defunto Laranja e Buquê de Cravos-de-defunto Laranja) e a Receita: Pão dos Mortos, Chapman também vende a seguinte feira sazonal:
Certifique-se de fazer um tour pelos vários cemitérios das facções enquanto usa o Cravo-de-defunto Laranja: cada um tem NPCs diferentes dançando ao redor das sepulturas, que possuem decorações únicas de feriado. O cemitério de Ventobravo é especialmente notável por suas numerosas decorações.
Fonte: WOWHEAD
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