Dessa vez o inimigo é o maior de todos, a demoníaca Legião Ardente. Agora a luta volta para Azeroth na maior invasão da Legião Ardente que o planeta já viu e os heróis de Azeroth precisarão se aventurar nas ruínas das Ilhas Partidas. Acompanhe-nos enquanto vamos desvendando um pouco dos mistérios que vem pela frente!
Veremos aqui uma grande mistura de vários conteúdos que jogadores do mundo todo pediam faz tempo, como Caçadores de Demônios como nova classe especialmente aguardada por um número enorme de pessoas, armas lendárias, localidades como Suramar, a tumba de Sargeras, uma reapresentação de Illidan Tempesfúria, entre outras raças e eventos participantes da nova expansão.
Comecemos pelo que tem o maior hype! A classe nova, é claro.
Caçadores de Demônios
Discípulos de Illidan Tempesfúria, são guerreiros que fizeram pacto com a Legião Ardente há muito tempo. Os Illidari tentam usar a própria magia vil, que há muito tempo é uma grande vilã em Azeroth, contra a Legião Ardente. Suas armas são armas dos demônios que eles mesmos caçaram e derrotaram. Por conta do ofício e de seus pactos, eles detêm uma aparência modificada pela energia vil, que causa repulsa em seus companheiros élficos. Faz parte do ritual para se tornar um Caçadores de Demônios trocar a visão comum por uma espectral, que os faz sentir melhor a presença de sua presa. Seus sentidos aguçados, juntamente com sua grande agilidade e habilidades mágicas, fazem do caçador de demônios um inimigo imprevisível e temeroso.
Os Illidari eram uma facção que respondia diretamente pro Illidan, o auto-entitulado Senhor de Terralém. Eles eram um dos principais inimigos da Aliança e da Horda em Terralém, fora claro, a Legião Ardente. Depois da queda de Illidan em Templo Negro Maiev aprisionou os muitos sobreviventes por 10 anos.
Artefatos
Alguns dos Artefatos tem alguma história por trás! Veja alguns:
Crematória [Ashbringer]: Poderosa espada rúnica criada a partir de uma gema purificada. Originalmente carregada por Alexandros Mograine.
Tas’dorah, Legado de Correventos: Arco de posse da familia Correventos [Windrunner].
Martelo da Perdição [Doomhammer]: Martelo originalmente carregado por líder da Horda de mesmo nome, depois passado para Thrall.
Felo’melorn, Golpe Flamejante [Flamestrike] : Espada rúnica passada pela dinastia Andassol [Sunstrider], Kael’thas a usa contra Arthas em Nortúndria. Ao final da Terceira Guerra a espada se perde.
Explorando as Ilhas Partidas em Legion
As Ilhas Partidas emergiram do oceano através de Gul’dan. Existem algumas diferenças do mapa apresentado no WarCraft 3 e o da nova Expansão, uma mudança bem vinda, em prol do gameplay (acredite, você não quer ficar nadando de uma ilha pra outra). Ali você pode encontrar as ruínas da grandiosa cidade Kaldorei, Suramar, e a tumba do Avatar do Titã caído, Sargeras.
Mapa das Ilhas Partidas, no WoW
Há muitos anos a Guardiã de Tirisfal Magna Aegwynn lutou contra o Avatar de Sargeras em Nortúndria. Sabendo do poder que o corpo ainda carregava, Aegwynn resolveu isola-lo de outras civilizações, e procurou um local seguro para enterra-lo. A ideia era de que ele foi enterrado por Aegwynn no fundo do oceano, próximo ao Maelstrom. Mas mais tarde Gul’dan levanta as ilhas do fundo do Oceano para seus próprios propósitos.
Durante a Terceira Guerra Maiev persegue Illidan até as Ilhas Partidas, onde ela reconhece Suramar, a grande cidade da antiga civilização Kaldorei fundada há mais de 10 mil anos, perdida no fundo do oceano graças a Cisão [The Sundering], que aconteceu por conta da Guerra dos Antigos. Ela também encontrou um orc bruxo do clã Trovão Furioso [Stormreaver], e o que pareciam resquícios de uma batalha entre os clãs orcs Martelo do Crepúsculo, Rocha Negra e Trovão Furioso. Maiev perseguiu Illidan até a Tumba de Sargeras. Illidan foi até o lugar procurando o Olho de Sargeras, uma gema que Gul’dan também buscava. O caçador de demônios encontrou tal artefato antes que Maiev pudesse pegá-lo, e acabou destruindo a tumba e também parte das forças de Maiev.
Walkthrough do capítulo das Ilhas Partidas em WarCraft 3: Frozen Throne
Em Val’sharah teremos a Árvore do Mundo corrompida, de onde o Pesadelo Esmeralda drena sua energia e sátiros, em Azsuna teremos Nagas que respondem à Azshara, e a Tumba de Sargeras, que originalmente estaria na ilha mais ao leste do pequeno arquipélago das Ilhas Partidas.
Adentrando o Pesadelo Esmeralda
O Pesadelo Esmeralda é um assunto recorrente em todas as expansões de World of Warcraft (com exceção de Warlords of Draenor)… Mas é a primeira vez que os heróis de Azeroth poderão adentrar seu território no jogo.
Pra entender o Pesadelo Esmeralda, vamos primeiro entender o Sonho Esmeralda. O Sonho Esmeralda é uma dimensão etérea de Azeroth, o Lar de Ysera e da Revoada Verde. É uma versão do mundo de como ele seria sem a intervenção de seres inteligentes (ou nem tanto). Era um lugar de equilíbrio guardado pelos dragões da revoada de Ysera, um “backup” de Azeroth. Até que ele foi atacado.
O Sonho Esmeralda
É certo de que as origens do Pesadelo Esmeralda estão conectadas com os Deuses Antigos. Malfurion menciona isso em sua conversa com Remulos, mas há tambem traços de conexão com o deus Hakkar, dos Gurubashi. A conexão entre Hakkar e a Revoada Verde está presente em nossas aventuras pelo Templo Submerso [Sunken Temple], e também sutilmente na Caverna Ululante. Ele foi criado usando a energia dos medos e pensamentos ruins dos seres de Azeroth enquanto dormiam. Inclusive, podemos ver o Pesadelo Esmeralda se alimentando dos sonhos de Thrall, Magni e Jaina no comic Warcraft Lendas 5.
O Pesadelo viajava lentamente pelo mundo do Sonho Esmeralda, espalhando a corupção pelo solo, seus animais e viajantes presos no sono. Muitos druidas foram chamados para lutar contra o Pesadelo, assistidos pelos Dragões Verdes, que não puderam se envolver muito, com medo de serem corrompidos. Seu maior medo era que o artefato de nome Olho de Ysera fosse atingido pelo pesadelo.
Referências ao Pesadelo Esmeralda podiam ser encontradas no The Burning Crusade como parte de uma corrente de missões para a forma superior de vôo do druida, e no Wrath of the Lich King dentro da própria Citadela da Coroa de Gelo [Icecrown Citadel], onde reside uma Dragonesa Verde aprisionada. Valithria abre portais para o Pesadelo, onde o jogador encontra as nuvens de sonho que o auxiliam em batalha, também em uma missão que o jogador pega com Remulos, onde o Guardião do Bosque [Keeper of the Grove] envia os heróis para uma versão faseada da Clareira da Lua [Moonglade].
Durante a Guerra contra o Pesadelo, que aconteceu entre os eventos do final da expansão Wrath fo the Lich King e o início do Cataclysm, descobriu-se que o senhor do Pesadelo não era ninguém menos que um antigo rival de Malfurion, Xavius.
Xavius, como visto em WoW Legion
Xavius fora um Altaneiro e conselheiro de Azshara antes da Guerra dos Antigos – aquela que implodiu Azeroth há 10 mil anos e a dividiu nos continentes que conhecemos hoje). Ele também é o primeiro Sátiro, uma criatura modificada pela energia vil. Apesar de poderoso, e Lorde do Pesadelo, Xavius não passa de um lacaio de um mal ainda maior, que reside possivelmente abaixo dos oceanos de Azeroth…. o poderoso e misterioso Deus Antigo N’Zoth.
Depois da derrota de Xavius, o Pesadelo não chegou a ser completamente destruído (e aparentemente seu mestre também não, tendo em vista que ele voltou, não é mesmo?). Um pedaço do Pesadelo permaneceu no Abismo de Aln [Rift of Aln], onde está N’zoth. Malfurion apenas poderia selá-lo até que chegasse uma hora mais favorável para os druidas na guerra.
Depois, já no Cataclysm, temos a Garganta do Pesadelo nos Sertões Meridionais. A influência do pesadelo ali sugere que o Mal que controla o Pesadelo tirou vantagem da Ruptura causada por Asa da Morte, tentando infectar Azeroth novamente.
Nos eventos da Alvorada dos Aspectos, Ysera já é mortal e não pode defender mais o Sonho Esmeralda, deixando a cargo dos druidas que tomassem conta e protegessem o lugar de um possível substituto de Xavius. Acontece que o Pesadelo continua ativo, e não apenas isso, sua fonte é a Árvore do Mundo corrompida, Shaladrassil, nas Ilhas Partidas. Xavius ressurge como um inimigo ainda mais poderoso, tendo restabelecido suas conexões com seus antigos mestres na Legião Ardente, pretendendo usar o Pesadelo para corromper Azeroth. Com certeza será uma batalha épica!
Pra tirar um pouco da seriedade da ameaça do pesadelo Esmeralda, um Machinima feito há bastante tempo (com um bela ênfase nisso), sobre o Sonho Esmeralda, Druidas, o Pesadelo… e claro, motocicletas. Porque tudo fica melhor com druidas montados em motocicletas.