O Arce-druida Fandral Staghelm está entre os elfos da noite mais velho que existe, ele nasceu cerca de 1.000 anos após o Sundering (que causou a divisão dos continentes), o que faz ele ter mais de 9.000 anos! Sua enorme estatura física e temperamento quente fazem dele um poderoso druida e apesar de frequentemente discordar de seu mentor, Malfurion Stormrage, ele é considerado um dos seus estudantes mais talentosos.
Todos os druidas devem dormir no Sonho Esmeralda de tempos em tempos, incluindo Fandral. No entanto, Fandral ainda conseguiu gerar um filho, Valstann. Fandral, apesar de seu temperamento arisco, realmente amou seu filho e manteve o relacionamento paterno mesmo após este ter ficado adulto e casado.
A Guerra Das Areias Movediças
Fandral durante a Guerra das Areias Movediças
A esposa de Fandral morreu dando à luz à Valstann, o jovem rapaz e sua esposa eram a única família que Fandral teve. Mil anos antes da Primeira Guerra, Fandral iria testemunhar a primeira grande perca em grande escala dos elfos da noite, desde o Sundering.
Começou em Silithus, a região mais ao sul do território dos elfos naquela época. Por milhares de anos, os Qirajis haviam reconstruído suas forças em nome de seu deus C’thun. Coube aos elfos da noite batalhar contra eles, e coube à Fandrall liderar os kaldoreis contra os Qirajis.
Com seu filho ao seu lado, Fandral provou ser um ótimo e criativo general. De fato ele era tão talentoso que os Qirajis até deram um nome a ele: Kar’sis, ou Mão da Terra em sua língua. Por mais que tentassem, os Qirajis não poderiam derrotar nem a ele, nem aos elfos sobre seu comando. Apesar de o General Qiraji Rajaxx acreditar que a defesa dos elfos era insustentável e que iria acabar caindo, os imperadores gêmeos, Vek’nilash e Vek’lor, não queriam aguardar por uma vitória por resistência. Eles ordenaram Rajaxx a encontrar um modo de pegar a Mão da Terra. E após um tempo, Rajaxx percebeu que Fandral só possuía uma única fraqueza, um único ponto onde ele perderia o controle: seu filho.
Um ataque à Vila de Southwind atraiu o ansioso Valstann para um grupo de defesa que se provou ser uma armadilha inteligente. O batalhão de Valstann foi derrotado e o jovem Staghelm foi levado às linhas de frente por Rajaxx. O General dos Qirajis então assassinou brutalmente Valstann na frente de seu pai. Atordoado, Fandral perdeu sua vontade de lutar.
Logo os elfos da noite foram forçados a recuarem por Un’Goro e foram para Tanaris, onde o arrogante exército Qiraji lançou um ataque nas Cavernas do Tempo, logo onde o Dragonflight de Bronze estava se rejeitando a ajudar os elfos. Este ataque iria reunir novamente, pela primeira vez desde a traição de Deathwing, todos os dragonflights. O resultado foi o selamento de Ahn’Qiraji com o Cetro das Areias Movediças.
É claro que a vitória não consolou Fandral. A perda de Valstann foi um duro golpe para o qual ele não estava preparado, um golpe que ele não poderia absorver. Ele esmagou o Cetro contra as paredes da cidade de Qiraji e as lançou em uma tempestade, descontente com todo o mundo.
A Criação De Teldrassil
Após a Terceira Guerra, os elfos da noite perderam, junto com a árvore do mundo de Nordrassil, sua imortalidade. Então um pequeno grupo de druidas, liderados por Fandral Staghelm, criou a segunda Árvore do Mundo, Teldrassil. Este ato, no entanto, não foi abençoado pelos aspectos de dragões, como Nordrasill tinha sido. Apesar de Teldrassil ter crescido rápido em uma enorme e mágica árvore, ocupando a costa norte de Kalimdor, e os Kaldoreis terem ocupado seus galhos, construindo a primeira cidade monumental em anos, os elfos da noite não reganharam suas imortalidades, e uma corrupção logo começou a se espalhar por Teldrassil.
Satyrs, Greels e outras criaturas tolas se mudaram para lá. Pouco antes disso, Malfurion entrou em um coma profundo e dormiu na base de Moonglade. Ninguém sabia o porquê, e ninguém sabia como acordá-lo. Sua ausência deixou o controle dos druidas para Fandral Staghelm, que se tornou o novo arcedruida.
Antes de seu coma, Malfurion se opôs ao plano de Fandral de criar uma nova Árvore do Mundo. Após Malfurion cair em seu coma, Fandral se encontrou com outros druidas, e sem Malfurion para argumentar contra ele, convenceu-os da sabedoria em criar uma nova Árvore do Mundo. Juntos, os druidas, acreditando que Fandral estava certo sobre a árvore, e criaram Teldrassil.
Fandral logo provou ser um líder ainda mais inquieto e irritado do que parecia ser no passado. Regularmente ele discutia com Tyrande Whisperwind, a sacerdotisa chefe de Elune e líder das Sentinelas, o grupo militar dos elfos da noite. Acreditando na superioridade dos elfos e na necessidade de uma ação militar mais agressiva contra os orcs de Durotar, Fandral pareceu ter reganho seu antigo vigor e coragem, perdidos com a morte de Valstann. No entanto, ele também mostrou uma sensação de egoísmo, e até mesmo racismo, contra os taurens druidas ensinados por Hamuul Runetotem, um dos estudantes de Malfurion.
Há algum tempo, Fandral tem enviado aventureiros até Un’Goro Crater na busca de uma erva chamada Morrowgrain. Fandral dizia estar estudando as propriedades mágicas dessa erva, e que este trabalho estava ligado com o Cenarion Circle, grupo dos druidas, mas estes nunca reconheceram este trabalho.
O Ídolo De Remulos
O Ídolo de Remulos é um artefato criado para ajudar o druida a canalizar seus poderes druídicos. O Ídolo é capaz de conectar o druida com o Sonho Emeralda e fortalecer seu usuário. Ele foi dado pelo próprio Remulos, filho do semi-deus Cenarius, à um druida chamado Broll.
Durante uma batalha, o pitlorde Azgalor atacou Broll e o ídolo com energia fel e corrompeu o ídolo. Ao longo de uma aventura, junto de seu companheiro Lo’gosh (que mais tarde descobrira ser o rei desaparecido de Stomrwind, Varian Wrynn), ele consegue remover a corrupção do Ídolo.
Ao voltar à Darnassus para relatar à remoção da corrupção do ídolo à Fandral, Staghelm exigiu que o ídolo ficasse com ele em Darnassus, para a própria segurança do ídolo, já que Broll iria sair em busca de mais aventuras. Broll concordou, mas seu companheiro Lo’gosh duvidou expressamente da confiança de Fandral.
A Volta De Malfurion
Alguns meses após a derrota do Lich King, Fandral reuniu vários druidas em Teldrassil, revelando um grande plano para curar a enorme árvore. Broll, Hamuul Runetotem e Naralex, o druida que descobriu as Wailing Caverns, eram uns dos que estavam entre os druidas chamados.
Para conseguir essa cura, Fandral iria usar o Ídolo de Remulos, contra a vontade de Broll que acreditava que não era uma boa ideia. Mas antes que o ritual se comesasse, Tyrande interrompe ele, avisando que foi alertada por Elune de que a vida de Malfurion estava em grande perigo.
Descobre-se então que Fandral não estava querendo purificar a árvore, aliás, foi ele mesmo o responsável por corrompê-la. Fandral não estava mais no controle de suas ações, no lugar, ele estava servindo como um peão involuntário para o pai de todos os satyrs, Xavius, que havia sido transformado em uma árvore por Malfurion durante a Guerra dos Anciões.
Xavius, pai de todos os Satyrs
Xavius, na sua forma de Lorde dos Pesadelos, servo das entidades por trás do Pesadelo Esmeralda, apareceu à Fandral na forma de seu filho Valstann. Fandral nunca se recuperou de sua falha em salvar seu filho, e essas visões brincava com sua culpa e fúria, que logo o levou à um tipo de loucura que o segou da verdade. Ele acreditou que Valstann havia retornado e que todas as suas ações a pedido de Valstann eram por um bem maior. Mantendo Malfurion preso no sonho usando Morrowgrain, colocando um enxerto do pesadelo de Xavius na jovem Teldrassil… tudo que Fandral fez ele acreditou estar fazendo para recuperar a vida de seu filho.
Durante a Guerra contra o Pesadelo, a ilusão de Fandral acabou forçadamente, com a imagem de Valstann sendo destruída, deixando Fandral em um estado quase de coma acordado. Malfurion conseguiu derrotar Xavius, após a derrota do Pesadelo, os druidas levaram Staghelm até a antiga cadeia de Illidan em Hyjal, na esperança de que ele iria se recuperar, mas muitos suspeitaram que sua mente estivesse permanentemente perdida.
Cataclisma
Quando as forças de Ragnaros começaram o ataque em Mount Hyjal, a dragão verde Alysra, temendo que o Twilight’s Hammer quisesse usar Fandral e seu conhecimento sobre os elfos contra o mundo, decidiu por segurança, mover ele para Moonglade. Ysera, a aspecto dragão verde, estava preocupada com essa ação, acreditando que era uma má idéia – e ela não estava errada.
Alysra era na verdade uma agente de Ragnaros e levou Fandral direto para as mãos do Lorde do Fogo e do Twilight’s Hammer. De alguma forma, eles conseguiram recuperar o estado mental de Fandral para uma quase sanidade, e a fúria de Fandral pela morte de seu filho só cresceu, e agora ele quer vingança.
Fandral em Firelands
Antes disso, enquanto os druidas tentavam recuperar a mente de Fandral em Mount Hyjal, a horda atacou com ainda mais força Ashenvale, a onde moravam a esposa de Valstann, Leyara, e sua filha, Istaria. Em um ataque, a Horda mata a Istaria, a última herança que Fandral tinha de seu filho.
Após Fandral ser recuperado por Ragnaros, ele se aproxima de Leyara, que estava irritada pela neutralidade de Malfurion com a Horda, e ela aceita o convite de Fandral para entrar em um novo grupo de druidas corrompidos que servem Ragnaros – os Druidas da Chama. Neste grupo, Fandral adquiriu vários novos poderes empoderados pelo fogo, incluindo novas formas. Fandral se torna o mais novo tenente de Ragnaros, substituindo Executus como o Mordomo do Lorde do Fogo.
Após isso, Fandral reaparece diante de seu ex mentor, Malfurion, e acaba atacando Thrall, após ele e Aggra chegarem para ajudar os Guardiões de Hyjal. Após considerar o que o Profeta do Twilight disse sobre Thrall ser um grande obstáculo e que Fandral não conseguiria derrotá-lo, Fandral corrompe as ligações de Thrall com os elementos, espalhando a essência de Thrall em várias emoções cruas.
Agora, empoderado por Ragnaros como o novo Mordomo de Firelands e Arceduida dos Druidas da Chama, Fandral prefere levar Azeroth às ruínas a viver em um mundo sem seu amado filho!