Ragnaros, o Senhor do Fogo, ele é um super poderoso Lorde Elemental e mestre de todos os elementais de fogo. Até mesmo entre os lordes elementais, ele é a mão que queima a vida.
Quando os Titãs reorganizaram Azeroth e criaram os planos elementais, foi Ragnaros quem começou a guerra contra seus ex-irmãos e irmãs que serviam os Deuses Antigos, provocando-os e causando uma guerra que persiste até os dias de hoje.
Ragnaros personifica seu personagem como nenhum outro, o fogo simboliza destruição e é esse seu objetivo: a total aniquilação de toda vida mortal e a queima por completo de todo o mundo. Enquanto Ragnaros viver, o mundo não poderá descansar em paz.
No Princípio
O Todo Poderoso Ragnaros
No princípio cada deus antigo controlava um lorde elemental, que por sua vez controlava os elementais de seu tipo. O mundo era um caos e tudo era dominado por fogo, ou seja, por Ragnaros. Isso durou por milhares e milhares de anos, até que os Titãs chegaram e enfrentaram os Deuses Antigos, para que pudessem moldar Azeroth conforme seu gosto.
Foi uma guerra onde cada lado tinha poderes estupidamente poderosos, talvez nenhuma mente mortal de Azeroth consiga compreende-la. Só para ter uma idéia, Algalon, que pode desfazer um mundo inteiro – e que fez isso várias vezes – é só um mero servo dos Titãs. Isorath, aquela enorme boca que existe em Twilight Highlands, é apenas um mero escravo dos Deuses Antigos. Até a personificação de C’Thun e Yogg-Saron que foram duramente derrotados pelos mais fortes aventureiros de Azeroth, eram apenas uma mera fração de seu poder total. E mesmo derrotados, eles ainda conseguem influenciar o mundo, como foi o caso de Cho’gall que foi corrompido por C’thun… não é a morte que impede os Deuses Antigos de fazer alguma coisa.
E por todo o tempo em que essa batalha durou, era Ragnaros que estava na linha de frente. Ele amava o caos, aliás é de sua natureza, por ser apenas fogo puro, querer consumir tudo. Ele apenas tolera os outros elementais porque estes dão combustíveis para seu fogo. Ragnaros trabalha incansavelmente para derreter toda pedra, ocupar todo o ar com fumaça e ferver toda água existente.
A Criação Do Plano Elemental
Firelands – O Plano Elemental do Fogo
Quando a guerra enfim acabou, Ragnaros não perdeu tempo em começar uma nova. Mesmo após os Titãs derrotarem os Deuses Antigos e prenderem eles no coração de Azeroth, Ragnaros aprontou. Com o fim da guerra, os Titãs então criaram Skywall, Abyssal Maw, Deepholm e Firelands, os quatro planos elementais, ali cada Lorde Elemental ficaria em seu próprio mundo de acordo com sua característica.
Mas Ragnaros não estava satisfeito. Ele não tava nem um pouco contente de ter controle de apenas um quarto dos planos elementais. Se os elementais tivessem que ficar presos em um plano, tudo bem, contanto que Ragnaros pudesse controlar todas as prisões.
Foi então que veio a Divisão Elemental. Ragnaros fez uma coisa que elemental nenhum tinha ousado antes: consumir a essência de outro elemental. Ragnaros simulou uma amizade com Thunderaan, filho de Al’Akir, o lorde dos ventos. Quando Thunderaan estava desprevenido, Geddon e Garr, servos de Ragnaros, emboscaram Thunderaan e prenderam ele de tal forma que não pudesse voltar para seu plano no ar. Preso de tal modo, tudo que Thunderaan viu, foi a grande maça de Ragnaros vindo em sua direção. Destruído e drenado, sua essência foi dividida entre os servos de Ragnaros como uma espécie de troféu.
Esse ato sinistro de total covardia e pura agressão, colocou os quatro lordes elementais em um caminho de conflitos constantes. O exato caminho que Ragnaros desejava. Ragnaros é um ser de pura maldade, ele é exatamente como um fogo sem controle: rápido, sem limites, resistente e, principalmente, perigoso! Uma pequena chama é controlável, mas e um incêndio na floresta? Uma explosão de magma de um vulcão? Assim é Ragnaros.
Essa guerra sem fim durou bastante tempo sem pausas. Mas foi então que um mortal feiticeiro ousou ir muito além de sua compreensão.
A Guerra Das Três Maças
Ragnaros diante de “meros” mortais
O feiticeiro em questão era Thaurissan o líder de um dos três clãs dos anões que lutavam em uma guerra. Era a Guerra das Três Maças, a guerra civil entre os anões que se dividiram depois da morte do rei Modimus Anvilmar. E Thaurissan, estava contra as paredes. Seu clã, o Dark Iron, tentou traiçoeiramente derrotar os dois outros clãs:
Wildhammer e Bronzebeards, e apesar de quase terem tido sucesso, os Dark Iron acabaram falhando. Com a falha, era apenas uma questão de tempo para os dois outros clãs se unirem e derrotarem os Dark Iron. Para impedir isso, Thaurissan foi atrás de magias muito antigas que ninguém sabia ao certo o que faziam, mas que certamente lhe daria o poder necessário para destruir seus inimigos.
E ele estava certo, o poder realmente poderia derrotar seus inimigos, mas o poder em questão era nada mais, nada menos, do que o próprio Ragnaros. Mas Ragnaros não iria servir a alguém menos poderoso do que um Deus Antigo. E Thaurissan não era um Deus Antigo.
O resultado foi destruidor. Com o retorno de Ragnaros ao mundo de Azeroth, ocorreu uma enorme destruição nas montanhas que cercavam a cidade dos Dark Iron. Tal destruição resultou na criação da região que hoje conhecemos como Burning Steppes, na elevação da Blackrock Mountain e no fim abrupto da Guerra das Três Maças. Os exércitos que se aproximavam da cidade não acreditava que alguém pudesse ter sobrevivido de tamanha explosão.
Ragnaros agora estava livre para novamente se mover pelo mundo dos mortais (coisa que os outros lordes elementais não podiam), mas isso o impedia de controlar diretamente seu reino em Firelands. Com isso, Ragnaros focou em construir um império dentro de Molten Core, o coração incendiado da Blackrock Mountain. Ele escravizou os anões Dark Iron que sobreviveram (incluindo os descendentes de Thaurissan) e colocou eles para trabalharem em um exército de golems, combinando antigos segredos dos Titãs – afinal os Anões foram uma criação direta deles – com mágicas elementais.
Mas tempos depois, as forças do Dragonflight Preto interferiram, após a aparente derrota e sumiço de Deathwing de Azeroth, seus filhos Nefarian e Onyxia, assumiram o controle do Dragonflight e criaram um ninho (ou uma base por assim dizer) no topo da montanha. Era inevitável, dragões e seus servos orcs no topo de Blackrock Mountains enquanto Dark Irons e elementais de Ragnaros viviam nas profundezas da mesma montanha… acabou em impasse.
A Luta Por BlackRock
O impasse entre elementais e dragões acabou sendo interrompido por agentes externos. Os dragões negros conseguiram bastante influência dentro da política das raças mortais. Com essa influência, eles atraíram a atenção dessas raças para a montanha, e os servos de Ragnaros acabaram tendo problemas por causa dessa interferência.
Foi só uma questão de tempo para o sagrado templo de Ragnaros atrair a fúria dessas raças, e por causa de sua condição meio-sumonada, ele não poderia usar todo o poder que possuía. Com isso, Ragnaros foi novamente banido para Firelands, e ali ele não ficaria parado, ele iria reafirmar seu domínio sobre Firelands agitado por causa de sua derrota.
O Ataque Em Mount Hyjal
O que Ragnaros menos esperava, era, anos depois, ser invocado por ninguém menos que o pai dos dragões que lhe causaram problemas. Foi Deathwing quem invocou Ragnaros dentro dos campos sagrados de Mount Hyjal, onde a Árvore do Mundo, Nordrassil, havia acabado de se recuperar da devastante explosão que matou Archimonde e deu um fim à Terceira Guerra.
Deathwing queria que Ragnaros servisse como uma poderosa distração, já que seus elementais manteria a Aspecto de Dragão Ysera, e seus aliados, ocupados e incapazes de interferir nos planos de Deathwing de destruir e recriar o mundo. É importante dizer que a raiva que Ragnaros nutre pelos dragões negros, impossibilitaria a chance de ter qualquer aliança entre os dois, mas eles possuem uma coisa em comum, o desejo de destruir o mundo. E queimar a Árvore do Mundo, é uma tentação que Senhor do Fogo nenhum poderia resistir.
Mas novamente os planos de Ragnaros foram frustrados pelas raças vivas de Azeroth. O poder de vários aventureiros, junto com poderosos heróis como Malfurion Stomrage e Cenarius, conseguiu impedir o primeiro ataque do exército do Lorde do Fogo. Mas ele ainda não havia desistido e com certeza iria preparar outro ataque.
No entanto, os Guardiões de Hyjal, o grupo responsável pela defesa da Árvore do Mundo, não iriam esperar por outro ataque. Eles organizaram uma investida de ataque dentro do plano elemental de fogo, onde heróis de todo o mundo vieram para ajudar nessa tarefa que beira o impossível, dar de uma vez por todas uma morte eterna ao Lorde do Fogo!